segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

eternamente


Ser colocada para dormir. Ouvir histórias na cama. Deitar com bichinhos. Comer bala. Pirulito. Bombom. Dar as mãos para atravessar. Ser carregada no colo. Brincar de amarelinha. Pular corda. Receber comida na boca. Brincar de boneca. Ser vestida na hora de sair. Frequentar casas de festas. Comer sem peso na consciência. Não ter responsabilidades. Ir à creche. Andar na cadeirinha. Ir pra rua no carrinho. Chamar os outros de bobo. Mandar língua. Fazer caretas.
Esses são pouquíssimos momentos de uma infância. Ao relembrar, tenho a vontade de voltar no tempo. Mas paro pra pensar, que posso ser, de mandeiras diferentes, uma eterna criança.

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