domingo, 27 de junho de 2010

Charles Chaplin

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo!"

sábado, 26 de junho de 2010

A loja de CD's (autor desconhecido)

Fiquei encantada com o texto, e recomendo a todos que siga o conselho que foi dado. Eu seguirei, e espero que de certo.

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.
Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse
- "Esse aqui".
- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.
Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.
Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde...

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E de que adianta depositar toda a sua confiança em alguém, pra depois sentar e chorar de decepção? Será que posso confiar em alguém de verdade? Será que eu tenho, de fato, amigos? Será que as pessoas gostam mesmo de mim, como elas dizem que gostam? Porque sempre que as coisas começam a se encaixar, vem uma decepção dessas, e tudo se destrói novamente?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Caso de vida



Passar pelo que eu estou passando não é motivo para tanta preocupação. Não é caso de vida ou morte.Quer dizer, de fato não é caso de vida ou morte, mas é um caso de vida. Não estou conseguindo viver, me divertir ou pelo menos deixar esta angústia de lado. Não estou consgeuindo seguir em frente, e viver o presente sem me preocupar com o futuro. Muito pelo contrario, estou querendo viver no passado. Tento de todas as formas mudar isso, mas é algo mais forte que eu, algo que parece que não tenho controle.
Sinto-me num mar, onde vem uma onde atras da outra. Não sei nadar, e só o que posso fazer é berrar. Mas estou perdendo as forças, engolindo água, ficando sem ar, e por isso ninguém consegue me escutar. Preciso pensar em algo para fazer, para acabar com essa tortura, que parece uma morte lenta, que não tem fim. Porém, ideia nao vem. A única coisa que vem em minha mente, é o desejo, o imenso desejo que tenho de poder sair dali, descansar, respirar.

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Perguntaram ao Dalai Lama o que mais lhe impressiona na humanidade, e sua resposta foi a seguinte:
“Os homens, pois perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.”

terça-feira, 22 de junho de 2010

Em busca da felicidade


A vida, em vez de ir clareando conforme o tempo vai passando, tem ficado cada vez mais escura e confusa pra mim. Não sei mais o que sinto, o que fazer, o que é certo, o que é errado. Não sei mais o que esperar dos outros, nem o que fazer pelos outros. Estou perdida na minha própria vida, e se nem eu consigo entender meus sentimentos, quem é que vai entender?
Sim, a vida é de fato uma caixinha de surpresas, como muitos andam dizendo por aí. Mas não tinha noção de que são infinitas surpresas, e que recebemos uma atrás da outra, sem tempo de respirar, sem tempo de colocar as ideias no lugar. Cada vez surgem mais perguntas, e menos respostas para elas. Cada vez surgem mais dúvidas, e menos pessoas capazes de tirá-las. Cada vez estou ficando mais perdida, dando passos à caminho de um labirinto sem saída.
Estou esperando o dia em que tudo vai se resolver. Após enfrentar dificuldades, tudo que escutei foi que se algo ruim acontece é porque algo melhor está por vir; ou que as coisas serão colocadas em seus lugares, antes mesmo que a gente veja o tempo passar. Mas até agora não vi nada disso.
Estou em busca de um mapa, uma bússula ou apenas uma placa que me diga o caminho que devo seguir, o caminho da felicidade.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Construção Inconveniente

Barulho de obra é estressante. Eles começam, ai vem aquele som infernal, e param. Você acha que finalmente vai poder ler seu livro, escutar sua música, assistir a novela, ou simplesmente tirar uma soneca. Quando está entrando no clima, eles recomeçam. Fica impossível fazer qualquer coisa, por menor que seja, com o barulho de asfalto sendo furado, paredes sendo lixadas ou martelo batendo.
Trabalhador de obra é outro problema. Parece que nenhum deles nunca viu mulher na vida. Passa uma baranga, com vestido curtinho, aquela coxa cheia de celulite sacudindo, o peito caído escondido sob um decote imenso, e lá vai eles assoviando e paquerando. Não dá pra entender. Metade deles usam alianças. Se são casados, não deviam nem estar olhando para outras mulheres, muito menos paquerando-as. A outra metade ou não tem dente, e ai esta explicado se interessar por mulheres não muito belas, ou não devem fazer sexo há um bom tempo. O mais engraçado, são as mulheres que ficam tímidas com essas cantadas, como se tivessem recebido estas do homem mais bonito da rua. Há outras mulheres, que empinam o bumbum, colocam os seios para frente, e passam na frente deles, com o propósito de serem paqueradas. Mal sabem que essa é a centésima cantada do dia. Ou sabem, mas precisam desse tipo de elogio para que a auto-estima eleve.
Talvez o barulho infernal que a obra produz deva mexer com a cabeça deles. Essa pode ser uma justificativa que explique o fato de eles cantarem todas as mulheres que passam pela sua frente, seja loira, morena, gorda, magra, velha, criança, feia ou bonita. Será que alguma dessas cantadas já teve resultado? Será que o pedreiro casado conseguiu trair sua mulher e finalmente fazer um bom sexo? Será que o banguela consgeuiu beijar alguém? E o que estava com fome de cama, conseguiu fazer amor?

terça-feira, 15 de junho de 2010

Amar é uma droga

Quando chegamos na adolescência, nossos pais começam a dar uma de pais chatos, e a conversar conosco sobre assuntos mais maduros, como prevenção no sexo, bebidas e drogas. Sempre dizem que sem prevenção, podemos pegar doenças sexualmente transmissíveis ou engravidar sem desejar. Com bebidas e drogas, podemos bater, ir para o hospital ou sofrer algum outro tipo de acidente. E com ambos podemos morrer.
Passam a nos mandar emails com casos de morte, que nos chocam, e eu, pelo menos, tenho a ideia desde pequena de que não quero isso pra minha vida.
O problema foi que eu provei uma droga, e me viciei. Não quero parar de usá-la.
A forma de obtenção dessa droga é diferente das outras, onde com uma nota eu consigo o suficiente para me satisfazer. Para obter essa droga eu preciso de outra pessoa, na mesma sintonia, com os mesmos interesses que eu, e infelizmente não mando em ninguém além de mim.
Estar viciada nessa droga, esta sendo, de fato uma droga. Calma, mãe e pai, se vocês estiverem lendo esse texto, podem ficar tranquilos. Vocês fizeram tudo certo na minha educação, mas eu não pude evitar. Eu nunca tinha provado, eu juro. Mas dessa vez ela pareceu tão irresistível, e agora já era. Me viciei.

Primeiro lugar


Após uma palestra que assisti hoje na minha escola, com um professor de Educação Física e praticante de maratonas, pude perceber que a vitória não é apenas ficar em primeiro lugar no pódium.
Uma pessoa obesa, que começou a praticar exercícios para melhorar sua saúde e sua forma física resolve participar de uma maratona. Ele chega em último. Não foi uma vitória? Uma pessoa aleijada, participa das paraolimpíadas, correndo com suas pernas de metal. Ela fica em terceiro. Ela não é vitoriosa? Um aluno que estuda, se dedica e se empenha, não obtem o melhor resultado da turma, mas ele deu o seu máximo e obteve o resultado que precisava para passar de ano. Isso não é uma vitória?
Vencer, não é apenas ser o melhor. Vencer é dar o seu máximo. É sair da batalha com a certeza de que você não poderia ter feito mais do que fez. É sair de uma luta, de uma corrida, de uma prova, com a consciência tranquila, de que o seu esforço e sua dedicação foram todos colocados ali, para que assim conseguisse alcançar o melhor resultado possível.
Parando para pensar, eu sou uma vitoriosa. Você é um vitorioso. Nós somos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sonho eterno


Por que só nos sonhos temos coragem de fazer o que na vida real não temos? Porque nos sonhos não tenho medo de altura, não tenho medo de falar o que quero, de andar sobre uma corda sem medo de cair, de lutar contra animais selvagens, de nadar em mar aberto numa noite escura, de usar um salto e ficar maior que todo mundo e de pular de um prédio de 50 andares?
Por que só nos sonhos existem cidades de doces, bonecas gigantes, carros voadores, EUA lado a lado do Brasil, paz mundial, pessoas ajudando sempre umas as outras, chocolates que emagrecem e festas que duram meses?
Por que nossa vida real não pode se tornar um sonho? Por que só podemos sentir as emoções que sentimos quando estamos dormindo, e não quando estamos acordadas? Sentimos emoções maravilhosas quando estamos acordados, mas as que sentimos quando estamos dormindo são mágicas, sem descrição. Sendo assim, eu queria dormir para sempre...

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“Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.”(autor desconhecido)

É, eu estou bem indecisa.

Mais do que vencer


A Copa do Mundo começou e, prinicpalmente no Brasil, onde o futebol é um esporte muito valorizado, as pessoas estão ansiosas, animadas e alegres. Aguardam loucamente o momento em que o Brasil vai entrar em campo. Ficam todos sem piscar, olhando fixamente para a tela, aguardando o momento do tão esperado gol. Quando sai, é aquela festa. Papéis coloridos, tinta, blusas e bandeiras. A torcida do nosso país é incrível.
Mas eu, vendo os primeiros jogos esse ano, percebi que a Copa é muito mais do que ganhar. Ganhar é bom, lógico, mas não é tudo. Já fiquei feliz antes mesmo do Brasil jogar. Ver cada país dando seu máximo, até o último segundo, até o juíz apitar e declarar o fim do jogo é incrível. E mais incrível ainda, cena que me deixa emocionada, é ver, no fim do jogo todos os jogadores se cumprimentando. Eu acho que essas imagens valem pela Copa toda.
Dentro de campo, inimigos, adversários. Fora de campo, amigos, respeito. Acho que isso vale mais do que qualquer vitória.

domingo, 13 de junho de 2010

Inconveniência


Quando colecionamos alguma coisa, todos os integrantes da nossa coleção são importantes, mas sempre temos um favorito, que pode ser o primeiro, aquele que nos deu a ideia de começar nossa coleção, ou ir mudando, conforme vamos comprando ou ganhando.
Eu tenho uma amiga que coleciona anéis. O favorito dela, por enquanto, é o primeiro, que ela ganhou de seu melhor amigo, quando tinha 10 anos. Hoje ela tem 17. A dúvida dela foi sempre se usava ou não anéis, porque apesar de ser sua jóia favorita, ela tem medo de perder, quebrar ou entortar. E como somos melhores amigas, ela sempre me pergunta: " uso ou não?". E sempre fico parada, sem saber que resposta lhe dar, pois ela ama cada um daqueles anéis, da mesma maneira que amo meus pais e meus irmãos e com a minha resposta, eu estaria ssumindo uma grande responsabilidade, sem saber o que podia ou não acontecer. Então eu prefiro não dar uma resposta.
A situação que vou contar deixa ela triste até hoje, então espero que ela nunca leia esse texto.
No ano passado, no dia 20 de Dezembro tínhamos uma festa, de uma grande amiga nossa. Passamos o dia juntas, nos divertimos, e à noite começamos à nos produzir. Roupa nova, maquiagem, e jóias. Pela primeira ela pegou o anel favorito dela, colocou nos dedos, e disse que estava pronta pra ir. Olhei para sua mão. Ela confirmou com a cabeça e então fomos para a festa.
A festa estava super animada, amigos, música, dança e bebida. Bebemos um pouco, dançamos e nos divertimos muito. Na manhã do dia seguinte, acordei com ela chorando, procurando desesperadamente seu anel. Ela estava inconformada, pois havia perdido seu anel favorito, na única vez que resolveu usá-lo. Reviramos a casa toda, ligamos para a casa de festa em que a festa havia sido realizada, ligamos para uns amigos, mas ninguém havia o encontrado. Ela ficou arrasada, e ofereci-me para ficar com ela nessa noite. Chamamos mais uma amiga bem proxima nossa, para que assim pudessemos ter uma noite divertida (dentro do possível). O nosso erro foi esse. A menina tocou nesse assunto a noite toda. Eu, por conhecer minha melhor amiga melhor que ninguém, percebia o quanto ela ficava mal, e tentava mudar o rumo do assunto. Assim fomos levando a noite.
Os dias foram passando, e ela continuou sua coleção, mas percebi que ela permanecia muito triste ainda, mesmo já tendo passado um bom tempo. Eu entendia o porque. A menina falava sempre desse assunto. Falava dos anéis que seu namorado lhe dava, que recebia de sua mãe e de seus amigos. Chegou um ponto em que eu tinha que tomar alguma atitude, nem eu estava conseguindo acreditar no tamanho daquela inconveniência. Todos daquela escola sabiam o quanto cada anelzinho era importante para ela. Fui conversar com a inconveniente. Ela se controlou um pouco, falou menos sobre o assunto, e assim minha melhor amiga foi se recuperando. Nunca parou sem por cento, e por isso fomos nos afastando dela.
Hoje, ainda com a cicatriz, ela tem uma coleção maravilhosa, porém não manteve a amizade com aquela menina.

Perguntas sem respostas

Conquistar e aproveitar algo que gostamos é incrível. Perder é triste, dolorido e desistimulante. Perdemos a vontade de fazer qualquer coisa, pois não tiramos a perda da cabeça. O problema é quando você tem a tal coisa tão desejada, e mesmo assim você sofre. Perguntas começam a surgir, e nenhuma resposta aparece. Porém, a principal delas não sai da minha cabeça: o que é pior; sofrer com a coisa desejada, ou sem ela? É triste saber que sofrerei das duas maneiras, porém eu não escolhi me apegar tanto a esse ponto. Eu não escolhi amar a tal coisa. Meus sentimentos parecem funcionar separadamente do meu cérebro. Parecem estar juntos apenas no mesmo corpo. Meu cérebro sabe a coisa certa a se fazer, porém meu coração quer fazer a errada. Quem vai falar mais alto, a razão ou a emoção? E a cada segundo, novas perguntas vão surgindo, e eu aguardo o dia em que as respostas para elas chegarão.

Nota valiosa

Ganhei minha primeira nota de cem reais. Um simples nota. Era azul turquesa e lisa, e eu gostava muito dela, pois era meu sonho ter uma nota dessas. O tempo foi passando, e a nota continuava maravilhosa como no dia em que a recebi. Até que um dia, eu cheguei em casa, fui olhá-la como eu sempre fazia, e vi que ela estava totalmente amassada. Tentei de todas as formas desamassá-la, passei no ferro, coloquei vários livros em cima, e de fato consegui desamassar um pouco, mas ela nunca mais voltou a ser o que era, aquela nota linda, lisinha, que havia acabado de sair do banco. Depois disso tudo, tiraram a nota de mim. Eu fiquei arrasada, pois eu valorizava e amava demais aquele objeto, por mais simples que ele fosse. Chorei durante dias, e nunca consegui esquecê-lo. Não fiquei triste por ser uma nota de alto valor, mas sim pelo valor sentimental, por ter sido a primeira nota de cem que eu havia ganhado, a nota com a qual eu sempre havia sonhado. Não conseguia esquecer a perda, e uma cicatriz havia se formado. A pessoa que pegou essa nota minha, veio um dia me devolvê-la; mais amassada, e rasgada. Por mais que a tivesse recuperado, não era a mesma coisa tê-la novamente. Ela estava rasgada e amassada. Não era a mesma de antes. Não era mais como a nota dos meus sonho.



Importância

Decepções acontecem. Faz parte da vida. O que eu não sabia, mas aprendi vivendo, foi que muitas acontecem pois precisam acontecer. Acontecem para nos mostrar o quanto alguém ou alguma coisa são importantes e valiosos para nós. As decepções podem ser duradouras ou não, mas o benefício que ela traz também pode durar, e pode durar uma vida inteira.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sonho do futuro


Como já escrevi antes, um sonho meu havia siddo destruído. Porém, a vida veio me mostrando que quando nao desistimos e pegamos todas as oportunidades que nos aparecem, nosso sonho pode ser reconstruído, muitas vezes melhor do que o sonho inicial. E é isso que estou fazendo. Agarrando com unhas e dentes todas as oportunidades que estão me aparecendo, e lutando para que meu sonho se realize. E os resultados estao começando a surgir... Espero que no futuro, eu veja que aquela vez que meu sonho havia sido destruído, foi necessário para que eu continuasse lutando e assim eu conseguisse chegar onde cheguei e chegarei.

Borboletas


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Mário Quintana

Loucura


Em muitas conversas e textos que li, a mensagem que me era passada era de que se a pessoa gosta de voce, ela vira atras de voce. Mas parei pra pensar, e se todo mundo pensasse assim, ninguem iria atras de ninguem, e entao todos estariam sozinhos. Todos ficariam sentados esperando que as pessoas que gostam dela, venham em sua busca. Decidi entao, nao ficar parada e ir em busca da pessoa que gosto. Nao vou desistir, pois quero ser feliz ao lado dela, e de mais ninguem. Nao tenho como prever o futuro e saber se fiz e estou fazendo a coisa certa, mas estou seguindo meu coraçao. Estou indo em busca da pessoa que gosto, e nao esperando que alguem que goste de mim venha e me procure. Cabe a cada um decidir se quer buscar ou esperar.