Essa história que vou contar, vai parecer clichê, vai parecer história de filme americano, mas aconteceu, de fato comigo. Porém, teve um outro final. Diferentemente dos filmes, a minha história não terminou com felizes para sempre.
Eu namorava um menino sete anos mais velho que eu. Isso deixava minha mãe um pouco reciosa, afinal, dizia que as intenções dele comigo não eram as mesmas que as minhas com ele. Ela estava enganada. Ele não era aquele tipo de homem, que só queria sexo. Ele era diferente de todos os outros homens que já haviam feito parte da minha vida.
Nos conhecemos numa festa. Ambos estavam bêbados. Ficamos, e acabamos indo dormir na casa de um amigo nosso. O nosso único amigo em comum. Acordamos um do lado do outro, na mesma cama. Desesperada, afinal tinha apenas quinze anos, corri para o banheiro. Não podia ser. Eu não podia ter perdido a minha virgindade com qualquer um. Eu tinha o sonho de que essa noite seria algo especial, à luz de velas, com morangos, leite condensado e champagne. Ele acordou, entrou no banheiro, e vendo meu desespero, ouvindo meus sussurros, disse que eu podia ficar tranquila, que não havia rolado nada. Ufa! Nos beijamos. Esse sim foi nosso primeiro beijo, já que não lembrava dos da noite anterior. A partir desse dia, começamos a sair, nos conhecer, e namorar. Foram dois anos de pura alegria, de puro amor. Começamos a formar um grupo de amigos em comum com o qual sempre saíamos juntos. Dentro desse grupo, conhecemos uma menina, que se apaixonou por ele. Ela não era nada discreta. Paquerava-o na minha frente, dava-lhe cartas de amor, presentes e fazia de tudo para conquistá-lo. Minha sorte é que ele era fiel. Por mais que ela fosse encantadora, linda e desejada por muitos, ele dizia que só tinha olhos para mim, o que fazia eu me apaixonar mais ainda por ele, como se isso fosse possível.
Chegou o aniversário dela, e então fomos comemorar em uma boate. Chegamos juntos, eu e ele. A noite estava maravilhosa. As músicas eram exelentes, as bebidas, as companhias. O problema todo foi o exagero. Eu bebi demais e desmaiei. Estranho e até hoje não entendi o porque desse desmaio. Acho que colocaram algo na minha bebida. Só sei que acordei numa casa estranha, onde eu nunca estive antes. Ao olhar para o lado, achando que ali estaria ele, estava enganada. Tinha um dos meninos que fazia parte do nosso grupo. Ele estava chorando. Dei um berro de desespero, e comecei a chorar também. "Desculpa", ele me disse. "Por que eu estou na cama com você? Cadê o Du?", perguntei. "Desculpa, desculpa, desculpa", disse ele entre lágrimas e soluços. "Tudo não passou de uma armação. Eu não acredito que fiz isso tudo por dinheiro... Tudo isso foi armado por ela. Sim, por ela mesmo que você está pensando. O Du dormiu aqui, e quando acordou nos viu juntos. Saiu correndo, sem querer me escutar. Você não acordou. Ela me pediu isso, em troca de muito dinheiro. Ela queria ter ele de todas as maneiras. Desculpa. Perdi duas amizades, que valem muito mais do que qualquer valor... Desculpa.". Não aguentava mais ouviur aquelas palavras. Como eles tiveram coragem de fazer aquilo comigo?
É ai que a minha história se diferencia dos filmes americanos. Neles, a mocinha tenta explicar tudo para seu amado, que de início não acredita. Ao longo da trama, ele descobre toda a verdade, pede desculpa, e os dois ficam juntos, e felizes. Para sempre. Na minha história, na minha vida, não foi assim. Fui até a casa dele, e ele abriu a porta. Eu tentei falar, mas ele não quis ouvir. Bateu a porta na minha cara. Insisti, porém em vão. Mandei emails, mensagens. Tentei de todas as formas explicar que aquilo tudo havia sido uma armação. Mas a vida não é como nos contos de fada. Estou até hoje, três anos depois, esperando uma ligação, uma resposta dele, dizendo que descobriu toda a verdade. Porém, até agora, nada disso aconteceu.
Na verdade, é um erro dizer que na minha história não teve um final feliz. Teve sim. Não pra mim, mas pra aquela que dizia ser minha amiga, que conseguiu ter o que queria. O meu amor, em seus braços.
Eu namorava um menino sete anos mais velho que eu. Isso deixava minha mãe um pouco reciosa, afinal, dizia que as intenções dele comigo não eram as mesmas que as minhas com ele. Ela estava enganada. Ele não era aquele tipo de homem, que só queria sexo. Ele era diferente de todos os outros homens que já haviam feito parte da minha vida.
Nos conhecemos numa festa. Ambos estavam bêbados. Ficamos, e acabamos indo dormir na casa de um amigo nosso. O nosso único amigo em comum. Acordamos um do lado do outro, na mesma cama. Desesperada, afinal tinha apenas quinze anos, corri para o banheiro. Não podia ser. Eu não podia ter perdido a minha virgindade com qualquer um. Eu tinha o sonho de que essa noite seria algo especial, à luz de velas, com morangos, leite condensado e champagne. Ele acordou, entrou no banheiro, e vendo meu desespero, ouvindo meus sussurros, disse que eu podia ficar tranquila, que não havia rolado nada. Ufa! Nos beijamos. Esse sim foi nosso primeiro beijo, já que não lembrava dos da noite anterior. A partir desse dia, começamos a sair, nos conhecer, e namorar. Foram dois anos de pura alegria, de puro amor. Começamos a formar um grupo de amigos em comum com o qual sempre saíamos juntos. Dentro desse grupo, conhecemos uma menina, que se apaixonou por ele. Ela não era nada discreta. Paquerava-o na minha frente, dava-lhe cartas de amor, presentes e fazia de tudo para conquistá-lo. Minha sorte é que ele era fiel. Por mais que ela fosse encantadora, linda e desejada por muitos, ele dizia que só tinha olhos para mim, o que fazia eu me apaixonar mais ainda por ele, como se isso fosse possível.
Chegou o aniversário dela, e então fomos comemorar em uma boate. Chegamos juntos, eu e ele. A noite estava maravilhosa. As músicas eram exelentes, as bebidas, as companhias. O problema todo foi o exagero. Eu bebi demais e desmaiei. Estranho e até hoje não entendi o porque desse desmaio. Acho que colocaram algo na minha bebida. Só sei que acordei numa casa estranha, onde eu nunca estive antes. Ao olhar para o lado, achando que ali estaria ele, estava enganada. Tinha um dos meninos que fazia parte do nosso grupo. Ele estava chorando. Dei um berro de desespero, e comecei a chorar também. "Desculpa", ele me disse. "Por que eu estou na cama com você? Cadê o Du?", perguntei. "Desculpa, desculpa, desculpa", disse ele entre lágrimas e soluços. "Tudo não passou de uma armação. Eu não acredito que fiz isso tudo por dinheiro... Tudo isso foi armado por ela. Sim, por ela mesmo que você está pensando. O Du dormiu aqui, e quando acordou nos viu juntos. Saiu correndo, sem querer me escutar. Você não acordou. Ela me pediu isso, em troca de muito dinheiro. Ela queria ter ele de todas as maneiras. Desculpa. Perdi duas amizades, que valem muito mais do que qualquer valor... Desculpa.". Não aguentava mais ouviur aquelas palavras. Como eles tiveram coragem de fazer aquilo comigo?
É ai que a minha história se diferencia dos filmes americanos. Neles, a mocinha tenta explicar tudo para seu amado, que de início não acredita. Ao longo da trama, ele descobre toda a verdade, pede desculpa, e os dois ficam juntos, e felizes. Para sempre. Na minha história, na minha vida, não foi assim. Fui até a casa dele, e ele abriu a porta. Eu tentei falar, mas ele não quis ouvir. Bateu a porta na minha cara. Insisti, porém em vão. Mandei emails, mensagens. Tentei de todas as formas explicar que aquilo tudo havia sido uma armação. Mas a vida não é como nos contos de fada. Estou até hoje, três anos depois, esperando uma ligação, uma resposta dele, dizendo que descobriu toda a verdade. Porém, até agora, nada disso aconteceu.
Na verdade, é um erro dizer que na minha história não teve um final feliz. Teve sim. Não pra mim, mas pra aquela que dizia ser minha amiga, que conseguiu ter o que queria. O meu amor, em seus braços.