Às vezes recebo surpresas pelas quais não esperava, nem sonhava em receber. São coisas da vida, eu sei, mas dá vontade de desistir. Dá vontade de para a dedicação, de largar tudo. E depois de tanto sofrimento e dor que essas surpresas me causaram, a vontade que eu tinha era de deitar-me em um trilho de trêm, e esperar ali, dormindo, o barulho de sua chegada, e depois tudo acabaria. Solidão, tristeza, dor. Mas eu acho que não teria coragem. Afinal, eu tenho ainda a esperança de ser feliz, de que as coisas vão se ajeitar. Levantaria do trilho e sairia de cabeça erguida, pronta para a próxima surpresa da vida.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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