Mesmo sendo um caule resistente, um caule que segurava todas as partes de mim, o vento foi mais forte. Foi tão forte que me destruiu, em passos lentos. Parte a parte foi saindo, e me deixando sozinho, triste. Não tinha ninguém pra recorrer, e até hoje não sei o que fazer. Renascer não vai, afinal eu não estou mais na terra. Não me alimento, não cresco, não vivo. Comecei a morrer aos poucos e nada nem ninguém podem me ajudar. Estou sozinho, no meio de um campo cheio de vida, cheio de caules como eu, porém brilhantes, nutridos, e acompanhados. Nada me resta a fazer, a não ser esperar que um dia eu seque por completo e pare de sentir toda essa dor e saudade que eu sinto.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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